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    Funcionários do Hospital de Salgueiro Sofrem com Atrasos Salariais e Uma Má Gestão

    O Hospital Regional Inácio de Sá, em Salgueiro, enfrenta uma grave crise administrativa e financeira que tem afetado diretamente os profissionais de saúde e a população da região. Funcionários denunciam atrasos recorrentes nos pagamentos, situação que tem causado indignação e ameaças de paralisação dos serviços.

    De acordo com relatos, os atrasos têm se tornado frequentes, comprometendo a qualidade de vida dos trabalhadores e gerando incertezas sobre a continuidade do atendimento no hospital. Alguns profissionais afirmam que, apesar de cumprirem longas jornadas e lidarem com a sobrecarga, não recebem os salários em dia, o que impacta suas condições de sustento.

    “É desanimador trabalhar sem saber quando vamos receber. Dedicamos nosso tempo e nossa saúde para atender a população, mas não temos sequer o básico garantido”, desabafou um funcionário que preferiu não se identificar.

    As denúncias também apontam para possíveis falhas na gestão financeira do hospital. Há suspeitas de que recursos destinados ao pagamento dos trabalhadores estariam sendo mal administrados, enquanto alguns profissionais relatam favorecimentos e pagamentos de adicionais indevidos a pessoas próximas à direção.

    O atraso nos salários não afeta apenas os funcionários, mas também coloca em risco a continuidade dos serviços, especialmente em áreas críticas como urgência e emergência. Caso a situação não seja resolvida, uma paralisação poderá prejudicar o atendimento à população de Salgueiro e municípios vizinhos que dependem do hospital.

    A crise já chamou a atenção de órgãos fiscalizadores, e moradores cobram providências imediatas para garantir a regularização dos pagamentos e investigar as denúncias de má gestão.

    Até o momento, a direção do Hospital Regional Inácio de Sá não se pronunciou oficialmente sobre o caso. Enquanto isso, cresce a insatisfação entre os trabalhadores e a preocupação entre os usuários dos serviços hospitalares.

    É urgente que sejam tomadas medidas para regularizar a situação, garantindo os direitos dos profissionais e a manutenção de um atendimento de qualidade à população que depende do hospital.

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