A venda de seguros por associações de proteção veicular está proibida por determinação dos órgãos de fiscalização e regulação, mas, mesmo assim, criminosos continuam tentando burlar a lei e enganar a população. As associações que não possuem a devida autorização para operar no ramo de seguros têm se aproveitado da falta de conhecimento de muitos motoristas para oferecer proteção veicular de forma ilegal, expondo os consumidores a riscos e prejuízos financeiros.
A proibição foi imposta após diversas investigações que revelaram irregularidades nas práticas dessas associações, como a falta de autorização da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) e a não observância das regras de proteção ao consumidor. Mesmo com a legislação clara, criminosos continuam se passando por representantes dessas entidades e comercializando “seguro veicular”, utilizando técnicas fraudulentas para convencer os motoristas a aderirem aos serviços.
De acordo com especialistas, esses golpistas frequentemente anunciam valores atrativos e promessas de cobertura extensa, mas na prática, os motoristas que contratam esses serviços acabam ficando sem qualquer tipo de apoio em caso de acidente ou roubo, uma vez que os contratos não têm validade legal e não são reconhecidos pelas autoridades competentes.
A população precisa estar atenta para evitar cair em golpes desse tipo. É fundamental verificar se a empresa ou associação está devidamente registrada e autorizada pela SUSEP antes de contratar qualquer tipo de proteção para veículos. Além disso, é importante nunca realizar pagamentos em dinheiro ou transferências suspeitas sem antes conferir todos os detalhes do serviço oferecido.
A Polícia Civil orienta que, em caso de suspeita de fraude, a denúncia seja feita imediatamente, a fim de evitar que mais pessoas sejam prejudicadas. A população deve sempre buscar informações em fontes confiáveis e desconfiar de ofertas que parecem boas demais para ser verdade.
Em resumo, a recomendação é que, para garantir a segurança do seu veículo e de seu bolso, o consumidor procure apenas empresas devidamente autorizadas e legalizadas, evitando assim se tornar mais uma vítima desses criminosos que insistem em ignorar a legislação.
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