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    Mais uma morte de mãe grávida levanta acusações de negligência médica do Hospital Regional Inácio de Sá

    Na noite de quinta-feira (23), a afogadense Eva Beatriz Nogueira da Silva faleceu após complicações no parto de sua filha, em um caso que já está gerando polêmica sobre a possível negligência médica. A mulher, que estava grávida de uma menina, foi transferida entre hospitais por horas, enfrentando uma série de dificuldades que, segundo o pai da criança, José Benjamim, indicam uma  negligência médica do Hospital Regional Inácio de Sá.

    Eva Beatriz deu entrada inicialmente no Hospital Regional Emília Câmara, em Afogados da Ingazeira, e foi rapidamente transferida para o Hospital Regional Inácio de Sá, em Salgueiro, onde teria ficado aguardando por horas devido à falta de recursos adequados. José Benjamim, marido de Eva, relatou à rádio local que, após esse período de espera, foi orientada a ser transferida para Recife. No entanto, essa transferência também foi dificultada pela escassez de ambulâncias disponíveis.

    Quando finalmente conseguiu ser transferida, a situação de Eva piorou drasticamente. Ela foi operada em Serra Talhada, mas infelizmente não resistiu. A bebê, no entanto, sobreviveu, o que, apesar da tragédia, trouxe alguma esperança à família.

    José Benjamim está convencido de que houve negligência por parte das autoridades hospitalares e a falta de agilidade no atendimento. “Minha esposa estava em uma situação de risco e, enquanto isso, ficamos à mercê da demora no atendimento”, afirmou em entrevista.

    Eva Beatriz era casada com Matheus, colaborador da Galeria São José, e deixa também um filho de outro relacionamento.

    O caso levanta questionamentos sobre as condições de saúde pública na região e a capacidade dos hospitais em lidar com emergências, além da necessidade urgente de melhorias no sistema de transporte e atendimento médico em situações críticas.

    A investigação e os próximos passos

    A denúncia de negligência está sendo acompanhada pelas autoridades, que podem abrir uma investigação para apurar as responsabilidades. O caso já gerou indignação entre os moradores da região, que pedem justiça e exigem respostas rápidas para que situações como essa não se repitam.

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