A Escola de Referência em Ensino Médio Carlos Pena Filho, em Salgueiro, vive um clima de tensão após alunos utilizarem as redes sociais para denunciar abusos de autoridade e condições inadequadas no ambiente escolar. As queixas, que incluem a restrição do uso dos banheiros durante o período letivo, o fechamento das salas de aula nos intervalos e a exposição dos estudantes ao sol, geraram uma onda de indignação na comunidade escolar. Embora as denúncias partam dos alunos, são os pais que agora se mostram profundamente preocupados com a postura da gestão, que, segundo eles, não tem demonstrado sensibilidade para lidar com as questões levantadas.
As críticas mais severas envolvem a restrição do uso dos banheiros a horários específicos, o que tem gerado desconforto e até risco à saúde dos estudantes. Além disso, o fechamento das salas de aula durante os intervalos obrigando os alunos a ficarem expostos ao sol e ao calor é visto como uma atitude irresponsável por parte da gestão. Para os pais, a situação está além de uma simples falha administrativa, sendo um reflexo de uma gestão autoritária e distante das necessidades reais dos estudantes.
“O que mais nos preocupa é o desrespeito e a falta de consideração com os alunos. Eles não têm sequer a liberdade de utilizar os banheiros quando precisam e ainda são forçados a ficar no sol durante os intervalos. Como pais, estamos extremamente preocupados com o impacto que isso pode ter na saúde e no bem-estar de nossos filhos”, desabafou uma mãe, que preferiu não se identificar por medo de represálias.
A postura autoritária da diretora da escola também é alvo de críticas pesadas. Segundo os pais, a gestão tem se mostrado inflexível e indiferente às queixas, criando um ambiente de opressão e desconfiança. “É um regime de controle total. Não há diálogo, não há preocupação com o bem-estar dos alunos. Apenas regras rígidas que parecem mais uma forma de poder do que de promover um ambiente educacional saudável”, afirmou um pai, visivelmente frustrado com a situação.
Enquanto os alunos têm se manifestado nas redes sociais, os pais temem que a postura da diretora só agrave o quadro. Eles acreditam que a gestão está mais preocupada em manter o controle rígido sobre a escola do que em ouvir e respeitar as necessidades dos alunos. A falta de ação concreta e o distanciamento da direção da escola tem causado um crescente desconforto entre as famílias.
“Estamos vivendo uma situação de total descaso. A gestão da escola não está ouvindo ninguém. Como podemos confiar em uma administração que não dialoga com a comunidade escolar e que impõe regras sem justificativa plausível? Nossos filhos estão sendo tratados como números, sem qualquer respeito”, comentou outro pai, em tom de revolta.
A preocupação é grande, pois os pais sentem que seus filhos estão sendo prejudicados por uma gestão que não está disposta a ouvir as queixas e a adotar medidas que garantam um ambiente seguro e respeitoso para todos. A falta de respostas claras e ações imediatas por parte da escola tem gerado um desgaste significativo, e muitos pais estão começando a questionar a capacidade da gestão em lidar com as necessidades reais dos alunos.
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