Cedro, Parnamirim e Salgueiro, municípios do Sertão Central de Pernambuco, têm enfrentado uma grave crise administrativa desde a posse dos novos grupos políticos que assumiram o comando das prefeituras. Passados meses das eleições, a população vive o reflexo de uma gestão desorganizada e sem respostas efetivas às necessidades básicas da população.
Os principais setores afetados são saúde, educação e infraestrutura, áreas fundamentais para a qualidade de vida dos cidadãos.
Saúde à deriva
Nos três municípios, moradores denunciam a falta de médicos nos postos de saúde e hospitais, além da entrega de medicamentos errados ou da ausência total de remédios essenciais. No Cedro, por exemplo, pacientes aguardam dias por atendimento básico, enquanto em Parnamirim, denúncias apontam que o hospital municipal funciona com quadro reduzido e sem estrutura mínima. Já em Salgueiro, a situação também é crítica, com a população dependendo do improviso para conseguir atendimento.
Educação sem apoio
Na educação, a situação também é alarmante. Estudantes com deficiência ou necessidades especiais estão desamparados pela ausência de monitores nas escolas. Famílias relatam dificuldades para garantir a permanência dos filhos na sala de aula, diante da falta de suporte. Além disso, há relatos de escolas com infraestrutura precária e sem material pedagógico adequado.
Infraestrutura abandonada
As ruas de Cedro, Parnamirim e Salgueiro também retratam o abandono. Buraqueiras, lixo acumulado e matagal invadem os bairros e áreas centrais das cidades. A ausência de serviços de limpeza urbana e manutenção viária tem gerado insatisfação e prejuízos para comerciantes e moradores.
A população, que depositou esperança nas novas gestões, agora enfrenta o peso da frustração. Em comum, os três municípios compartilham a sensação de abandono administrativo, com promessas não cumpridas e a falta de um planejamento eficaz para enfrentar os problemas históricos das cidades.
Moradores cobram urgência nas ações e alertam para o agravamento da situação caso as gestões não adotem medidas concretas nos próximos meses.
Deixe um comentário