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    Estagiários de Pedagogia de Salgueiro Exigem Pagamento Sem Preferências e Direitos Iguais no Projeto “Apoio com Afeto”

    Enquanto uma faculdade já recebeu, outras instituições seguem sem pagamento. Estudantes cobram transparência: “O curso de pedagogia é um só, não importa a faculdade”

    O projeto “Apoio com Afeto”, criado para atender crianças atípicas em escolas municipais de Salgueiro, tem gerado insatisfação entre estagiários de pedagogia de diversas faculdades. Embora alunos da Faculdade de Ciências Humanas do Sertão Central (FACHUSC) já tenham recebido seus pagamentos, estudantes de outras instituições, como a Unopar e a Uninassau, continuam aguardando o repasse das bolsas. A justificativa dada pelos responsáveis é que estão “aguardando os trâmites”. Foi informado que os pagamentos estão sendo feitos em ordem alfabética, mas, na prática, apenas os estagiários da FACHUSC estão sendo beneficiados. Enquanto já estão pagando os nomes na letra “M” dessa instituição, estudantes de outras faculdades, cujos nomes começam com letras anteriores, continuam sem receber. Isso demonstra uma inconsistência no critério anunciado e reforça a desigualdade no tratamento entre os participantes do projeto.

    Entretanto, os estagiários questionam: “O que significa isso? O curso de pedagogia é um só, independentemente da instituição.” A falta de pagamento já é motivo de preocupação, e muitos destacam que a Prefeitura de Salgueiro, responsável pelo repasse, ainda não cumpriu com sua obrigação de pagar as bolsas de forma igualitária e pontual.

    A falta de comunicação tem gerado insegurança e desconfiança entre os estagiários, que dependem do pagamento para cobrir despesas pessoais e acadêmicas.

    O projeto “Apoio com Afeto” foi criado com o intuito de promover a inclusão e o cuidado especializado de crianças atípicas, contando com a dedicação de estagiários de diversas faculdades de pedagogia e psicopedagogia.

    “O projeto tem um propósito nobre, mas a forma como está sendo conduzido está desmotivando os estagiários. Como podemos nos dedicar ao cuidado das crianças se não somos valorizados e respeitados?”, questiona uma das jovens.

    A comunidade acadêmica também tem acompanhado o caso com preocupação, já que o projeto é uma oportunidade importante para a formação dos futuros pedagogos. “Esperamos que a administração do projeto, com a colaboração da Prefeitura de Salgueiro, reveja seus procedimentos e garanta que todos os estagiários sejam remunerados de forma justa e pontual”, afirmam os representantes das faculdades.

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