O Hospital Municipal de Parnamirim, em Pernambuco, tem sido alvo de severas críticas por parte de pacientes e autoridades locais, que denunciam falhas no atendimento e na gestão da unidade de saúde. Relatos apontam para erros médicos, descaso com os pacientes e a falta de experiência de alguns profissionais, o que levanta sérias preocupações sobre a qualidade dos serviços prestados à população.
Vários pacientes relataram episódios de mau atendimento, incluindo uma situação alarmante em que profissionais da unidade tentaram aplicar um medicamento de forma inadequada, diretamente na veia de uma paciente. Segundo o vereador Nego Aurélio, que fez a denúncia pública, a equipe sugeriu a aplicação de besotácio – um medicamento não indicado para a situação da paciente – por via intravenosa, o que poderia ter consequências graves para sua saúde. A denúncia gerou indignação entre os moradores, que se questionam sobre a capacitação dos profissionais para lidar com situações de emergência.
Além disso, relatos de falhas em procedimentos básicos, como a aplicação inadequada de injeções, aumentam o temor de que esses erros possam resultar em danos ainda mais graves, colocando a vida dos pacientes em risco. Em um vídeo que circula nas redes sociais, o secretário de Saúde, filho do prefeito, comentou sobre um erro ocorrido em um atendimento, afirmando: “A menina errou, e erros sempre vão existir”. No entanto, ele não especificou qual foi o erro cometido, o que gerou mais revolta entre os pacientes, que alertam para a seriedade dos erros na área da saúde, onde falhas podem ser fatais.
A população exige respostas mais claras e providências urgentes para evitar que esses erros continuem ocorrendo. Em resposta às críticas, a Prefeitura de Parnamirim emitiu uma nota oficial informando que não há comprovação de que o episódio tenha ocorrido como relatado, e que a situação será investigada. No entanto, a falta de esclarecimentos mais detalhados e a sensação de impunidade continuam a aumentar a insatisfação dos cidadãos, que pedem mudanças imediatas na gestão do hospital para garantir que a saúde pública seja tratada com o respeito e a responsabilidade que as vidas humanas exigem.
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