O clima político esquentou no Sertão de Pernambuco na última semana. Na noite da quinta-feira (12/06/2025), o prefeito do Recife, João Campos (PSB), participou da tradicional festa junina promovida pelo ex-senador Fernando Bezerra Coelho (MDB), em Petrolina, transformando o evento em uma verdadeira demonstração de força política e popular.
A festa de São João reuniu lideranças de peso da política pernambucana e nacional, evidenciando a capacidade de articulação de João Campos, que já desponta como nome forte na disputa pelo Governo de Pernambuco em 2026. Estiveram presentes:
Álvaro Porto (PSDB) – presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe);
Marília Arraes (Solidariedade) – ex-deputada federal;
Edson Vieira (União Brasil) – deputado estadual;
Alessandra Vieira – ex-deputada estadual;
Tabata Amaral (PSB-SP) – deputada federal por São Paulo;
Silvio Costa Filho (Republicanos) – ministro dos Portos e Aeroportos;
Fernando Bezerra Coelho (MDB) – ex-senador e anfitrião;
Representantes da família Coelho de Petrolina;
Dr. Marcones (Salgueiro) e Ricardo Ramos (Ouricuri) – ex-prefeitos;
Márcia Conrado – prefeita de Serra Talhada;
Entre outros ex-prefeitos, vereadores e lideranças de toda a região.
Além da presença de lideranças políticas, o evento contou com uma multidão entusiasmada, que ovacionava João Campos como “futuro governador”, demonstrando seu crescimento político e carisma popular no interior do estado.
Enquanto isso, a governadora Raquel Lyra (PSDB) esteve no município de Moreilândia, no Sertão do Araripe, onde cumpriu agenda oficial de governo. Ela entregou ruas requalificadas e realizou vistoria na obra da rodovia PE-540, ação esperada pela população local há anos.
Apesar das entregas, o tom foi mais técnico e protocolar. O público presente foi composto majoritariamente por servidores, aliados nomeados e integrantes da equipe de governo. Durante sua passagem, Raquel também ouviu cobranças da população sobre promessas anteriores e lentidão em obras estruturais em outras regiões do Sertão.
O contraste entre os dois momentos evidencia dois estilos distintos: enquanto João Campos articula alianças espontâneas e mobiliza grandes lideranças políticas e populares, Raquel Lyra enfrenta o desafio de fortalecer sua base e lidar com o desgaste natural de quem está no comando do Executivo estadual.
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