A política de Salgueiro pode estar prestes a testemunhar um novo capítulo, com o vereador Léo Parente possivelmente assumindo a presidência da Câmara Municipal para o próximo biênio. Mas o que poderia ser visto como um reconhecimento ao trabalho de um político experiente, carismático e bem-quisto entre seus colegas, na verdade, reflete um lado mais sombrio de sua trajetória: a manipulação, a chantagem política e um comportamento que mescla cinismo e falta de comprometimento com seus próprios princípios.
Longe de ser admirado por sua integridade, Léo Parente construiu sua imagem política em torno de uma postura de “cara de pau”. Conhecido por sua capacidade de fazer promessas vazias e manipular situações em seu favor, o vereador se destaca mais por suas mentiras e sua falta de vergonha ao atuar de maneira contraditória, com o único objetivo de manter seus interesses pessoais e garantir seu poder.
Um episódio que exemplifica essa estratégia foi sua movimentação nos bastidores com o grupo de oposição. Após iniciar conversas e até fechar acordos para “pular” de lado, Léo não hesitou em se desentender com os novos aliados, ao perceber que não estavam cedendo aos seus caprichos. E foi nesse momento que ele demonstrou sua verdadeira face. O vereador não teve pudor em elogiar publicamente o então prefeito Marcones Sá, defender projetos do governo e até se posicionar ao seu favor, mas, ao voltar ao grupo original após a oposição ceder às suas exigências, Léo Parente não hesitou em votar contra projetos do próprio prefeito, ignorando seus próprios discursos anteriores.
Agora, à frente de uma candidatura à presidência da Câmara, tudo indica que sua busca pelo cargo não tem nada a ver com princípios de boa governança ou compromisso com a cidade. O que parece estar em jogo é apenas a manutenção de seu poder pessoal, com uma articulação que envolve seus aliados e aliados temporários, através de uma rede de chantagens e promessas.
A questão que fica é: Léo Parente será mesmo capaz de liderar a Câmara de forma ética e justa, ou sua presidência será apenas uma extensão do jogo político onde ele manipula situações em busca de seus próprios interesses? O que a população e os vereadores precisam refletir é se esse tipo de comportamento é o que realmente queremos para a liderança da casa legislativa.
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