O ex-prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (UB), fez questão de rechaçar o ‘disse me disse’ em torno de uma eventual reaproximação política com a governadora Raquel Lyra (PSDB). Miguel mal chegou de uma viagem a Berlim (Alemanha), onde participou de uma tradicional feira de frutas reconhecida mundialmente, para deixar claro que a conversa que teve com Raquel, em sua recente agenda em Petrolina, não tratou de alianças.
Usando seu perfil no Instagram, Miguel afirmou que os comentários sobre ele e o seu grupo foram “hipotéticos e fantasiosos”, assegurando que esse encontro partiu de um convite da governadora, e aceitou conversar com ela “até por uma questão de educação, respeito e cortesia”. Mas nessa conversa ele disse ter deixado claro o posicionamento do seu partido, o União Brasil.
“Nesse encontro a gente conversou muito sobre o Estado de Pernambuco, o nosso partido, e entre outros assuntos deixei claro que o posicionamento do nosso partido era muito transparente, e vem se construindo desde o final de 2022, ao longo de 23 todo e, consequentemente, em 2024, quando tivemos uma reciprocidade de apoios. Importante destacar que na política o gesto conta muito, o respeito aos espaços, o respeito à história. E principalmente saber conviver, construir nas ideias, respeitando sempre as divergências”, ressaltou.
Miguel aproveitou para criticar os noticiários que trataram desse encontro dele com Raquel como algo consolidado. “Muita gente conversa na política. Isso não é razoável, e muito menos prudente e, acima de tudo, quando não se tem a fonte segura da informação, porque prejudica muito mais quem publica do que quem é falado”, criticou. O ex-prefeito disse não esconder a disposição de disputar uma majoritária para o cargo de senador, e garantiu que o União em Pernambuco vai buscar fortalecer sua bancada em nível estadual e federal, dentro dos preceitos democráticos do partido, “respeitando as diferenças internas”. Quanto a 2026, Miguel disse que esse debate acontecerá apenas em 26 porque 2025 “é ano de trabalho, de conversas e de diálogos”.
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