Em um cenário onde a população de Salgueiro aguarda ansiosamente por melhorias estruturais e serviços públicos de qualidade, o prefeito Fabinho tem sido alvo de críticas por anunciar obras que, na maioria das vezes, são de responsabilidade do Governo do Estado ou do Governo Federal, tentando dar a impressão de que essas conquistas são frutos de sua gestão. Esse comportamento não é exclusivo do prefeito de Salgueiro. A governadora de Pernambuco também tem adotado a mesma estratégia, se apropriando de obras e benfeitorias vindas de outros níveis de governo, tentando passar a impressão de que são suas próprias realizações.
Recentemente, Fabinho anunciou a ordem de serviço para a construção do IML (Instituto Médico Legal), a ampliação e requalificação do Hospital Regional Inácio de Sá, entre outras obras para Salgueiro. No entanto, essas iniciativas, em sua maioria, são resultado de recursos e decisões do Governo de Pernambuco ou do Governo Federal, e não da administração municipal. A tentativa do prefeito de fazer parecer que essas obras são conquistas de sua gestão tem gerado desconfiança entre a população.
A governadora de Pernambuco, por sua vez, também tem adotado uma estratégia similar ao anunciar obras e benefícios que são, na verdade, provenientes de recursos federais. Um exemplo claro disso são os ônibus escolares que chegaram a diversos municípios do estado, incluindo Salgueiro. Embora os recursos para aquisição desses veículos tenham sido providos pelo Governo Federal, a governadora tem feito marketing como se a chegada dos ônibus fosse uma ação diretamente atribuída à sua administração, tentando se apropriar do mérito.
Essa prática de ambos, prefeito e governadora, em se apropriar de obras e ações que não são de sua autoria, pode ser vista como uma tentativa de enganar a população, fazendo com que as pessoas acreditem que estão recebendo mais do que realmente está sendo feito. Ao invés de focarem em buscar soluções próprias para as necessidades da população, ambos estão se limitando a anunciar como conquistas o que foi enviado de fora, sem reconhecer de forma clara a origem dos recursos.
A população de Salgueiro e de Pernambuco, cada vez mais atenta, começa a perceber esse jogo de marketing político, em que os governantes tentam vender uma imagem de realização que não corresponde à realidade. Em vez de promoverem ações autênticas e soluções que dependam do esforço local, eles se aproveitam daquilo que é enviado por outras esferas de governo, como se fosse fruto de sua própria gestão.
O que a população precisa é de mais transparência e menos manipulação. As lideranças políticas devem ser transparentes sobre as origens das obras e investimentos que chegam às suas cidades, reconhecendo de forma justa o papel de cada esfera de governo. Enquanto isso não acontecer, continuará a sensação de que os anúncios feitos pelo prefeito Fabinho e pela governadora são apenas tentativas de se apropriar de méritos alheios, mascarando a falta de ações efetivas em suas próprias administrações.
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